Um agasalho e um adianto

Devia-vos um adianto do que vai vir, assi que já podedes decarregar e ouvir o agasalho que o Projecto Mourente fixo para The Homens: uma versom do seu mítico hit "Non podo máis", que para mim foi quase como uma revelaçom a primeira vez que o escuitei. O desenho é também deles. Som os melhores. Por certo, esta versom nom irá no cd "Kara·o·ke", pero si se poderá decarregar cos temas do álbum na Regueifa Plataforma. Pero como primícia, e por decisom dos agasalhados, já está pendurada no seu site. A bailar todo cristo!

Acabárom as gravações

O outro dia acabei de gravar coas duas boas peças da foto. A cousa acabou numa pequena festa e mesmo se animárom a tocar o teclado. Estas boas cousas som as que fam que pague a pena isto de fazer música caseira. Estes dias também gravei um agasalho que, se os receptores estám de acordo, iredes escuitando já nos próximos dias. E para celebrar que já estamos na recta final, um clip dos Chromeo, "Bonafide Lovin". Recomendo-vos encarecidamente o seu seu segundo álbum: um árabe e um judeu fazendo electrofunk bem merecem uns segundinhos de atençom.

Hercules and Love Affair

Levo toda a semana escuitando o disco. Está realmente bem. Quando escuitei "Blind" (abaixo tedes o clip) fiquei quase paralisado. Era como ter a Jimmy Somerville de novo cantando nos Communards, pero muito mais meláncólico e sensual. O que canta nom é Somerville, que, por certo, anda gravando novos temas (como um que sei eu). Trata-se do mesmíssimo Antony Hegarty, dos Antony and The Johnsons, pero as comparações sempre acabam sendo odiosas. O caso é que o álbum dos Hercules and Love Affair vai caminho de se converter no meu trilho sonoro desta Páscoa e de toda esta primavera que se adianta cada vez mais. Por certo, na Páscoa acabam as gravações do Projecto Mourente. Depois todo será arranjar, acomodar e perfilar dentro do que se poda. Alguns títulos serám... "Chuliboy", "Controla-te", "Nada muda no essencial", "Os piores inimigos" ou "Nom tés cargo". Nos próximos dias irei contando mais cousas assi que se vaiam confirmando. Agora o que cumpre é desejar-vos umas boas férias (bem, a quem as tiver!).

Que c'est beau de voter!

Que fermoso é votar! Que bem se passa na festa da democracia! Tam fã som das urnas que estou por montar na casa um kit eleitoral como este da foto para continuar votando durante a páscoa. E é que resulta um tanto frustrante agüentar meses de precampanha e duas intensas semanas de campanha para que depois todo acabe numas horas. Supom-se que agora todo deve voltar para a normalidade, assi como se nom tivesse passado nada. Todos estes longos preámbulos e o brevíssimo orgasmo eleitoral de onte dêrom numa nova vitória dos socialistas, que continuará governando em Espanha apesar da feroz oposiçom da direita e... a Eurovisom irá Rodolfo e nom Guille! Já dizia Mayra que umas vezes se ganha e que outras se perde. Contodo, desta ganhamos um pequeno alívio para perdermos em pluralidade democrática. Alto foi o preço que pagárom as esquerdas onte à noite: Espanha é mais bipartidista que nunca. Por certo, também na França houvo eleições municipais e cantonais, pero só a primeira volta (os franceses si que sabem prolongar prazeres e torturas). Parece que os socialistas remontam aproveitando as horas baixas de Sarkozy. Albrícias! Para celebrar estas pírricas vitorias da rosa, o novo dum burguesinho que me pom um pouco borriquim: Martin Solveig e o seu "C'est la vie" (cantado em inglês, of course).

Bailar e votar

Por fim acaba a campanha e tenho claro a quem nom vou votar. Agora só me queda decidir devez a quem vou votar, ainda que sempre acabo por meter na urna a mesma papeleta. E nada melhor que reflexionar bailando, porque bailar também ajuda a assentar as ideias. Este ano votarei a ritmo de E.L.O., uma banda que adoro desde a infáncia e que estou a redescobrir nestes dias de gravações. Por certo, já quase acabei e, se nada se torce, dedicarei a páscoa a arranjar todo o material. Parece que poderemos cumprir coa promessa de lançar "Kara·o·ke" para finais de abril. Nom sei ainda se com força ou com as ideias claras, pero já estou movendo os pés com este temaço, "Shine a Little Love". Dentro vídeo!

Mentiras disco

Assi se chama o novo singelo do Moby. Este home, cuja música venero desde o very beginning, nom deixa o seu lado activista. No caso deste clip, volta a defender os direitos dos animais, um tema que por aqui ainda nom aparece nas agendas políticas. Ao ver o vídeo (bem divertido, por certo), eu só podo dizer... que lamento as mortes e o sofrimento inecessário de animais (especialmente em testes científicos), que respeito todos os menus, pero que eu som profundamente carnívoro, ao menos até hoje. No que se refere a "Kara·o·ke", todo vai indo, pero por agora, um pouco de Moby.